Galáxia brilhante recebe em seu nome a sigla CR7 em homenagem a Cristiano Ronaldo

17/06/2015 19:18

Astrônomos do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço da Universidade de Lisboa descobriram a galáxia mais distante e mais brilhante já encontrada pelo cosmos. A descoberta foi feita através do Very Large Telescope (VTL) do Observatório Austral Europeu (ESO). Espera-se que ela abrigue estrelas da primeira geração do universo, formadas pelo material expelido durante o evento do Big Bang.

Em homenagem ao jogador de futebol português Cristiano Ronaldo, a galáxia recebeu o nome de Cosmos Redshift 7 (CR7). Ela é cerca de três vezes mais brilhante do que a galáxia Himiko, atual recordista que se encontra a 13 bilhões de anos luz de distância.

"Decidimos acompanhar um caminho totalmente diferente do resto do mundo e fizemos um mapa de grandes áreas do céu. Sabíamos que o risco de buscar onde ninguém procurava podia ser facilmente compensado por descobertas inesperadas", disse David Sobral, líder do grupo de astrônomos.

O entusiasmo com essa nova galáxia é muito grande devido a suas estrelas de primeira geração, consideradas o Santo Graal da Astronomia.

"Foram essas estrelas que permitiram nossa existência e criaram os elementos essenciais para a formação do Sol e da vida no Universo", disse David.

Foram detectados emissões de hélio e hidrogênio ionizados, sem qualquer presença de metais pesados, o que sugere essa hipótese. São essas estrelas que produzem todos os outros elementos químicos da tabela periódica.

Até o presente momento, não haviam sido encontradas estrelas desse tipo, sendo citadas apenas em teoria.

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