Novas drogas progridem no tratamento de Alzheimer
19/07/2015 20:20
Vários anos já foram gastos em pesquisas sobre o Mal de Alzheimer. Inúmeros estudos já foram feitos, porém, nenhum obteve um resultado satisfatório para um tratamento eficaz da doença. Mais de 100 medicamentos já foram testados sem sucesso. Agora, pesquisadores disseram estar entusiasmados com avanços em novas drogas para combater o problema de saúde. Eles já vinham sendo otimistas mesmos antes da Conferência Internacional da Associação de Alzheimer (CIAA), que teve início no último sábado (18), na capital americana Washington.

As empresas Eli Lilly e Biogen são aquelas que estão produzindo as novas substâncias. Estas se mostraram promissoras durante testes cujas conclusões foram o retardamento do avanço da doença. Investidores e pacientes ficaram bastante interessados.
Apesar disso, os medicamentos ainda estão na fase inicial de pesquisa e desenvolvimento, ou seja, não representam ainda um tratamento eficaz. Todavia, depois de muitos fracassos, os pesquisadores tem um conhecimento mais abrangente sobre como a doença afeta o cérebro, aumentando as chances de sucesso já que saberão como melhor administrar as drogas.
"O chavão constante, que tem se repetido desde sempre, é: 'uau, estamos a cinco anos de um tratamento realmente efetivo. Seria prematuro dizer que tivemos um avanço decisivo, mas existem muitas coisas em andamento que são bastante promissoras.”, disse o diretor de testes clínicos sobre Alzheimer do Centro Médico Langone, pertencente a Universidade de Nova Iorque, Steven Ferris.
As novas drogas impedem a atuação da beta-amilóide, proteína que origina as placas cerebrais nocivas que caracteriza a doença.
Mais de cinco milhões de pessoas possuem o problema nos EUA. Segundo uma estimativa da Associação de Alzheimer, cerca de 28 milhões de americanos irão desenvolver a doença até o final deste século.
